domingo, 21 de dezembro de 2014

ENTÃO É NATAL ...

Estamos às vésperas do Natal e chegando ao final de mais um ano.
É hora de agradecermos a Deus por tudo, pelas bençãos recebidas, pelas dificuldades enfrentadas, pela nossa vida, pela nossa família, pelo nosso trabalho,  pelos nossos amigos e clientes. 
Se esse ainda não foi o ano da realização daquele nosso sonho especial, não vamos perder a fé e a esperança, vamos aguardar em Deus, porque Ele sabe de todas as coisas.
Vamos nos imbuir dos melhores sentimentos e dedicar um pouco do nosso tempo e carinho as pessoas que amamos e que sempre nos tratam bem.
A nossa vida é tão corrida que muitas vezes não temos tempo de vermos e, até mesmo, de cumprimentarmos  familiares,  amigos. clientes, vizinhos, porteiros, etc.
Esse é o momento, a oportunidade que Deus nós dá todos os anos, de dizermos as pessoas o quanto a amamos e o como elas são importantes para nós.
Senhor, neste natal, quero agradecer pela minha vida, pela minha família, pelo meu trabalho, pelos meus clientes e amigos.
Coloco em Suas Mãos a vida de todas essas pessoas, que elas sejam abençoadas e que nunca falte a saúde, a paz, a alegria e a prosperidade em suas vidas.
Quero pedir também Senhor pelos desconhecidos, pelos doentes, pelos desprovidos, que não falte o alimento e a saúde, que o nosso Brasil se transforme em um país mais justo e igual para todos.
Obrigada Senhor por esse ano que está terminando e que 2015 seja um ano de luz para todos nós.
Amém!








terça-feira, 4 de novembro de 2014

DECISÕES E ESCOLHAS (Do Pastor Agenivaldo Almeida Silva com as minhas modificações)

Quantas vezes na vida temos que tomar decisões e fazer escolhas.
Decisões certas ou erradas que podem afetar toda a nossa vida.
As decisões que  tomamos dependem das escolhas  que influenciarão a nossa vida para sempre.
Escolher e tomar decisões faz parte do livre-arbítrio do homem.
Quantas vezes tomamos decisões precipitadas e acabamos por enfrentar  decepções e problemas.
Quantas vezes ao longo da nossa vida fizemos escolhas e tomamos decisões precipitadas, achando que fizemos a escolha certa e acabamos nos machucando.
Tudo em nossa vida é uma escolha, escolhemos  o nosso carro, a nossa casa, a nossa roupa, pela beleza ou por serem mais caras e melhores.
Escolhemos nosso modo de vida, de possuir tantas outras coisas e até mesmo escolhemos a nossa profissão.
Escolhemos nossos amigos, namorados e tomamos a decisão de como amar e de como queremos receber amor, de casarmos ou não.
Mas em algum momento tomamos a decisão de parar ou de prosseguir com qualquer uma dessas escolhas.
Decisões e escolhas são duas realidades em nossas vidas inseparáveis e delas não podemos fugir, nunca.
Não podemos tomar decisões baseadas nas emoções, porque a emoção é passageira. 
Algumas vezes estamos felizes e outras vezes estamos tristes, nossas emoções afloram a pele, não devemos tomar decisões nestes momentos.
Devemos tomar decisões com a razão e com coerência, para que façamos uma boa escolha.
Escolhendo sempre o caminho do bem e do amor, para nós e para todos, coisas boas iremos colher.
Que Deus nos ajude a tomarmos boas decisões e fazermos boas escolhas sempre.

E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda. (Isaías 30:21)





sábado, 1 de novembro de 2014

VIRAR A PÁGINA (VAMOS DAR UMA AJUDINHA...)

Algumas pessoas têm pena de si mesmas. Elas contam, com riqueza de detalhes, episódios tristes e dolorosos de suas vidas, guardados como se fossem recordações dignas de um álbum. Lamentáveis não são as situações sofridas, porque sofrimentos todos nós vivemos, mas as dificuldades que essas pessoas apresentam em superar os traumas sofridos e deixá-los no passado.

É triste que algumas pessoas se disponham a viver colecionando dores, e, principalmente, rancores e amarguras. Tais lembranças só servem para aumentar o peso da existência. Seria muito melhor que fizessem um esforço para virar a página e deixar o passado se desfazer na poeira do tempo.

O maior perigo destas atitudes reside no fato de que toda a vida da pessoa fica contaminada pelos acontecimentos antigos e tudo que acontece é avaliado como repetição do passado. 

As pessoas que foram traídas passam a esperar de cada pessoa que delas se aproxima uma nova traição. Aqueles que foram agredidos vêem uma agressão a cada nova situação, e assim por diante. Além disso, quando cultivamos a pena de nós mesmos, estamos nos colocando voluntariamente em uma situação de fragilidade e inferioridade.

É preferível tentarmos esquecer o passado e nos esforçarmos para conseguirmos nos libertar dos sentimentos negativos.
 
Devemos aprender quais são os nossos ideais e lutar para conquistá-los. Mais ainda, precisamos estabelecer projetos de vida que sejam passíveis de realização e nos ligarmos neles e em sua execução. 

Isto é muito mais positivo do que ficarmos vitimados por infortúnios passados, negando a possibilidade de conquistar a felicidade.

Dr. Luiz Alberto Py



ONDE ESTÁ A FELICIDADE? (Excelente, vale a pena ler)

Não perca seu tempo vivendo a ilusão de que a sua felicidade estava lá no passado, naquele relacionamento que poderia ter sido, e não foi, no emprego que foi perdido, no concurso que quase passou, na loteria que por pouco não ganhou...
Não fique amargurado acreditando que fez a escolha errada, que poderia ter feito uma faculdade ou ter arrumado outra profissão, diferente dessa que 
exerce.

Não, definitivamente a sua felicidade não está no passado.

Também, sinto muito em lhe dizer, que sua felicidade não está no que virá, no futuro que promete muito, pelos sonhos que você acalenta, mas que podem se revelar tão frustrantes quanto doce de quiabo com recheio de chuchu...
Nem se apresse em apostar que sua felicidade está lá na frente quando se formar, ou quando passar naquele vestibular, ou no concurso público de tantos mil reais de salário.

Lamento, mas a felicidade não está no futuro, pois ele pode nem chegar.

A felicidade está exatamente onde você a coloca, e quase sempre, é bem distante das suas mãos...
Colocamos tantos empecilhos na felicidade, que é simples, que fica parecendo que ela é uma utopia, um sonho distante, impossível de se realizar.

O que nos falta?

- Falta CONTENTAMENTO.
- Falta ADMIRAÇÃO POR NÓS MESMOS.
- Falta COMEMORAÇÃO A CADA CONQUISTA PESSOAL, por mais simples que seja.
- Falta A CERTEZA de que somos o que IDEALIZAMOS.
- Falta FÉ em nossas próprias crenças.

Faça da felicidade uma meta diária, conquistada minuto a minuto e compartilhada com todos os que você acredita que se preocupam com você, que se interessam pelas suas vitórias.
E viver já é uma grande conquista.

Respirar sem aparelhos é benção de se agradecer de joelhos.
Poder caminhar é uma felicidade que não tem preço.
Estar livre, fora de um hospital ou de uma cela é felicidade sem medida.

Ah! temos tanto, que só valorizamos o que temos quando perdemos.
Por isso vivemos da ilusão de que a felicidade é dos outros, ou está lá no passado que não volta ou no futuro que não atingimos.

Felicidade é poder dizer, como é bom ter você como amigo(a), e não ter a vergonha de ser simplesmente feliz.
Acredite em você!

Paulo Roberto Gaefke


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

POR ONDE PASSAR SEMEIE O AMOR!

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:1-13


domingo, 26 de outubro de 2014

Exaltação ao Nordeste (Luiz Gonzaga) - As praias mais lindas do Brasil, povo trabalhador, educado e hospitaleiro.

Eita, Nordeste da peste, mesmo com toda seca, abandono e solidão,
Talvez pouca gente perceba, que teu mapa aproximado, tem forma de coração.
E se dizem que temos pobreza e atribuem à natureza, contra isso, eu digo não.
Na verdade temos fartura, do petróleo ao algodão.
Isso prova que temos riqueza, embaixo e em cima do chão.
Procure por aí a fora "Cabra" que acorda antes da aurora e da enxada lança mão.
Procure mulher com dez filhos que quando a palma não alimenta, bebem leite de jumenta e nenhum dá pra ladrão.
Procure por aí a fora quem melhor que a gente canta, quem melhor que a gente dança, xote, xaxado e baião.
Procure no mundo uma cidade
Com a beleza e a claridade do luar do meu sertão.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

NÃO FIQUEMOS PREOCUPADOS, MAS OREMOS.

Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido. (Filipenses 4: 6)

Acho interessante que a palavra “preocupação” tenha suas origens em outra palavra que significa “sufoco”. Isto é exatamente o que a preocupação faz: Ela nos sufoca. A preocupação não ajuda em nada, e realmente torna as coisas piores. A preocupação aumenta nossos problemas. 


Efésios 6:18 nos diz para fazer tudo orando a Deus e pedindo a ajuda dele. Orar sempre, guiados pelo Espírito de Deus. Ficar alertas. Não desanimar e orar sempre por todo o povo de Deus. Observe o uso da palavra “tudo”; “sempre”; “todo”. Em tudo que fizermos... em toda ocasião... para todo o povo e em todos os lugares. Quando juntamos estas palavras, temos a ideia de que Deus está nos dizendo para orar o tempo todo por todas as coisas que nos preocupam.

Nesses dias em que o povo brasileiro vai às urnas para escolher aqueles que conduzirão o futuro da nossa nação, muitos estão sentido nos ombros a responsabilidade pela escolha dos governantes. De fato, o Brasil não está passando por um bom momento ético, político e econômico e precisa de mudança. Mas mudança requer saída da zona de conforto, e isso gera preocupação.


Em vez de ficarmos preocupados, devemos ser incentivados a orar pelo nosso país. É a coisa mais importante que podemos fazer para garantir o futuro da nação – pois a menos que oremos, não temos nenhuma garantia de que Deus continuará a abençoar-nos. Porque devemos orar pelos líderes? Uma das razões é porque Deus nos ordena na sua Palavra, a Bíblia. Oremos pelo governo e por todos os outros que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros (1 Timóteo 2:2).


Orarmos pela nossa nação também nos lembra que somos dependentes de Deus por tudo o que somos e tudo o que temos. Toda a riqueza e prosperidade vêm de Deus; ele governa todas as coisas com o seu poder e a sua força e pode tornar grande e forte qualquer pessoa (1 Crônicas 29:12).


Nunca pense que seja inútil orar, pois não é. Quanto pior seria se as pessoas não orassem? Tire tempo para orar pela nossa nação e os seus líderes, para que Deus conduza o povo a votar de acordo com a sua perfeita vontade. “Então, se o meu povo, que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo” (2 Crônicas 7:14).


Portanto, não fiquemos preocupados, mas oremos.



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

INSTANTES - RUBEM ALVES

Hoje, dia em que se comemora o Dia do Professor, quero parabenizar o meu poeta e autor preferido. Onde quer que você esteja, receba os meus parabéns pelo seu dia! Saudades eternas...


INSTANTES - RUBEM ALVES

Se eu pudesse novamente viver a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. 
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério. 
Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. 
Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvetes e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários. 
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e profundamente cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de alegria. 
Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente de ter bons momentos. 
Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos; não percam o agora. 
Eu era um daqueles que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e, se voltasse a viver, viajaria mais leve. 
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. 
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente. 
Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

CHEGOU A HORA, VAMOS EXERCER A NOSSA CIDADANIA COM CONSCIÊNCIA!

O voto consciente é aquele que é direcionado ao candidato ou à candidata que julgamos ser o (a) melhor para governar e legislar em prol de todos os brasileiros.
Infelizmente, na atual conjuntura, o voto consciente, em alguns casos, será aquele direcionado ao menos ruim e não ao melhor. 
Mas não podemos deixar de votar, votar em branco ou nulo, jamais.
O voto é secreto e pessoal, não vote influenciado ou sob pressão, pense e decida, porque depois você será responsável pela sua escolha.
Não venda seu voto ou troque por favores, por migalhas, por promessas, para depois não se arrepender.
Vote no candidato que você julga ser capaz em condições de continuar trabalhando e ajudando o Brasil a ser um país mais justo, mais respeitoso, de mais valor. 
Que Deus abençoe o Brasil, que as eleições transcorram em paz e que os melhores vençam nas urnas.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Wave (Tom Jobim) Linda música


Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender          

Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho

O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver  
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar

E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Vou te contar

sábado, 30 de agosto de 2014

TRÊS CARACTERÍSTICAS DE NEEMIAS



Há pessoas que nada fazem e esperam algum tipo de vitória nas batalhas da vida.
O triunfo, porém, é dos que lutam, dos que confiam em Deus o suficiente para fazer alguma coisa.
Característica é o traço, atributo ou marca que identifica um objeto, distingue um ser de outro, particulariza um indivíduo. O homem de Deus tem atributos específicos por pertencer ao Senhor.

Neemias, notável articulador e líder político, é um exemplo disso, Ne 6: 1-11. Mesmo estando em cativeiro, na Babilônia, fez o necessário para obter os meios e a permissão para reconstruir Jerusalém, Ne 1: 1-9. Além de soldados e construtores, contou com a ajuda de Esdras, o escriba e líder religioso.Estudando os elementos que marcaram o caráter desse servo do Senhor, deduziremos preciosas lições para nosso proceder.Neemias não deu ouvidos a vozes estranhasA voz é necessária para a comunicação e, no dia-a-dia, há diversas vozes que tentam alcançar nossos ouvidos. Vamos destacar três delas.A voz do homem pode parecer bonita, mas não significa que fale a vontade de Deus. Por isso, temos de tomar cuidado. Há muitas vozes que falam conosco dizendo ser de Deus, mas não são. São vozes humanas que manifestam o desejo do coração humano.Um exemplo disso ocorreu com Davi. Reinou em Israel, construiu palácios, teve descanso temporário das guerras e desejou construir uma casa para Deus. O profeta Natã disse para fazê-lo de acordo com seu coração, 2Sm 7: 3, mas Deus não o deixou dormir. Ele teve de voltar ao palácio e, agora, falar a Davi as exatas palavras de Deus.De fato, temos de ter cuidado, pois em muitos momentos, ouvimos vozes de homem e não de Deus.A voz do diabo é mansa, mas destruidora. Há várias situações, no contexto bíblico, em que pessoas deram ouvido à voz de Satanás e o resultado foi trágico. Satanás falou aos ouvidos de Eva e ela pecou. Tentou Jesus no deserto, mas Cristo o venceu pela Palavra de Deus. Ele sempre fala para destruir, nunca para edificar a vida de alguém.Temos de estar com os ouvidos ligados no Espírito Santo para discernir entre a voz de Deus e a do inimigo. Tenhamos cuidado, porque o diabo tenta falar aos nossos ouvidos, mas em lugar de dar atenção à sua voz, é necessário repreendê-lo em o nome de Jesus e pela Palavra de Deus. Só assim será possível evitar desastres na vida cristã. A voz de Deus nem sempre diz o que queremos ouvir, mas habitualmente diz o que precisamos escutar. Basta haver disposição para ouvi-la e, principalmente, colocá-la em prática. Precisamos estar preparados e o discernimento é um pré-requisito fundamental para percebermos que Ele está realmente falando conosco. O Espírito Santo sempre fala aos nossos ouvidos: “Quem têm ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”, Ap 2: 7.Deus fala de diversas maneiras. Pode ser pela pregação, pela leitura bíblica, pela palavra profética. Ou através de uma criança, da natureza, da experiência de pessoas idosas; enfim, o Senhor fala da forma que julgar necessário. Isso porque Ele conhece cada pessoa: suas características pessoais, seu caráter, sua personalidade, seu temperamento. Quando quer, fala diretamente ao nosso coração. Por isso é importante aprendermos ouvir a voz de Deus, 1Sm 3: 4.


Neemias é um exemplo de alguém que ouviu a voz de Deus, mas não ficou apenas nisso.


Neemias confiou em Deus.

Confiar implica em depositar toda a sua esperança nas mãos de alguém. Na vida cristã, significa entregar-se totalmente nas mãos de Deus, principalmente naqueles momentos em que imaginamos que temos a solução para um problema.Nossos planos podem não ser os planos de Deus, nossos caminhos podem não ser os de Deus. Por isso, é que temos de entregar tudo em suas mãos. Só Ele é onisciente, onipotente e onipresente.

Neemias arriscou sua vida. 

Ele estava convicto de que nada de mal lhe aconteceria porque conhecia o Deus a quem servia. Obstáculos não faltaram, inimigos tentaram destruí-lo, os meios necessários para o cumprimento da missão não eram os melhores, mas ele prosseguiu no seu alvo.No momento mais complicado, ele orou: “Ó Deus, fortalece as minhas mãos”, Ne 6: 9b. Nesta oração, encontramos uma atitude de confiança em Deus. Sua missão em meio a tantas perseguições não foi fácil, contudo sua fé estava firmada no Senhor dos Exércitos, no Deus Todo-poderoso.Em nossos dias, não é diferente. O mundo espiritual é o mesmo, estamos em guerra contra o reino das trevas. Veja bem, não contra a carne e o sangue, mas contra Satanás, contra os demônios. Para vencermos essa batalha, temos de realmente depositar nossa fé em Deus, confiar naquele que tudo pode.Não há outro caminho. Só o Senhor tem poder para agir e fazer com que nosso inimigo bata em retirada. Ele é o Deus da vitória.

Neemias não fugiu da batalha.

A vida é uma guerra constante e a vitória só pertence àqueles que perseveram até o fim. Não é fácil, mas é necessário. Aqueles que viram as costas para seu inimigo demonstram medo e podem ser alvejados com facilidade, sem nenhuma chance de se desviar das setas lançadas. Por isso, o melhor caminho é sempre enfrentá-los.Neemias fez isso. Seu exemplo mostra que nós também não podemos fugir da batalha. O soldado que foge da guerra está praticando um ato de covardia. Por que fugirmos, se nossa guerra já está ganha? Por que fugir da batalha se o Senhor Jesus caminha conosco e nos dá vitória? O apóstolo Paulo diz: “Em Cristo somos mais que vencedores”, Rm 8: 37. Não há nada a temer. Basta obedecermos à sua vontade.Semaías, alegando falsamente que seus inimigos poderiam vir à noite e matá-lo, convidou Neemias para fugir e se esconder no templo, Ne 6: 10-11. Contudo, ele não aceitou tal proposta porque tinha a certeza de que era um homem de Deus e, por isso, não poderia fugir ao seu compromisso. O Senhor lhe daria vitória.Assim, mesmo ameaçado, concluiu toda a obra de reconstrução de Jerusalém e teve a alegria de ver os judeus retornando do cativeiro babilônico e celebrando a Deus. Esdras, o líder religioso, fez um apelo para o povo voltar-se para Deus, leu a lei do Senhor para todos e eles se reconciliaram com Deus. E uma nova fase se instalou na vida de Israel, porque Neemias ouviu a voz de Deus, confiou nele e não fugiu à batalha.

Conclusão: Pela sua firmeza, a história de Neemias traz grandes lições para o cristão e princípios de liderança para os obreiros da seara do Senhor. Cabe a cada um aprender essas lições. No dia-a-dia, não devemos ouvir vozes estranhas, mas somente a do Senhor. Confiar somente em Deus e não fugir da batalha. Que Deus nos dê essa graça.


Fonte: Jornal Aleluia de abril de 2006.

domingo, 3 de agosto de 2014

CASA ARRUMADA

Não conhecia esse texto de Carlos Drummond de Andrade, adorei.
Eu gosto e penso que devemos ter a nossa casa arrumada, pois é onde passamos a maior parte do tempo da nossa vida, onde recebemos a nossa família e os nossos amigos.
Sem exageros, devemos cuidar da nossa casa, do nosso lar, mas não podemos nos escravizar.
Desarrumou, arruma-se de novo, o importante é que seja um lugar onde todos se sintam bem recebidos e saiam com vontade de voltar.

Casa arrumada é assim: (De Carlos Drummond de Andrade)
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.



terça-feira, 22 de julho de 2014

VAMOS ORAR E PEDIR A DEUS PELO FIM DOS CONFLITOS ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES.

Peço que assinem e compartilhem, vamos ajudar para que cessem a guerra e a devastação. Já são mais de 500 mortos palestinos, entre eles mais de 120 crianças de até 12 anos de idade. As crianças da foto não sabemos se ainda estão vivas. Muito triste. É só clicar ou copiar o link abaixo que será direcionado para assinar a campanha do Avazz pelo fim da guerra entre Palestinos e Israelenses. 

https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_loc/?copy

Pastor John Piper diz que cristãos devem agir com justiça em relação ao conflito entre judeus e palestinos: “A Bíblia não nos ensina a sermos parciais”.

Nos últimos dias, o conflito entre judeus e palestinos tem se intensificado na região de Gaza, e dezenas de mortes foram registradas em ambos os lados. Nesse contexto, o pastor John Piper publicou um artigo dizendo “como os cristãos evangélicos devem se posicionar em relação ao conflito entre judeus e palestinos”.

Para Piper, a justiça pauta a fé cristã e a situação deve ser analisada de forma imparcial, mesmo sendo os judeus o povo escolhido por Deus no Velho Testamento.

“Há razões bíblicas para abordarmos ambos os lados com justiça pública compassiva, da mesma maneira como deveriam ser resolvidos os outros conflitos entre nações. Em outras palavras, a Bíblia não nos ensina a sermos parciais em relação a Israel ou aos palestinos porque qualquer deles tem um status divino especial. Não estou negando que Israel foi escolhido por Deus, dentre todos os povos do mundo, para ser o foco de bênção especial na história da redenção, que culminou em Jesus Cristo, o Messias”, escreveu o pastor.

Nesse contexto, John Piper afirmou que a disputa por terras entre os dois povos é uma situação delicada e que não há uma receita simples para se chegar a uma conclusão sobre a celeuma: “Nenhum desses fatos bíblicos nos leva a apoiar Israel atual como o possuidor legítimo de toda a terra disputada. Israel talvez tenha esse direito, mas talvez não o tenha”.

Para explicar sua postura, Piper afirma que “um povo que não cumpriu a aliança não tem um direito divino de possuir a terra santa”. O pastor diz ainda que “tanto o estado de bem-aventurança como o direito privilegiado de possuir a terra estão condicionados a Israel guardar a aliança que Deus fez com esse povo”, e cita a passagem de Êxodo 19.5 para conceituar seu raciocínio: “Deus havia dito a Israel: ‘Se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos’. Israel não tem qualquer garantia para experimentar no presente o privilégio divino, porque não está guardando a aliança com Deus”.

John Piper diz ainda no texto republicado pelo Púlpito Cristão que “Israel como um todo rejeita hoje o seu  Messias, Jesus Cristo,  o Filho de Deus e este é o 
ato crucial do rompimento da aliança com Deus”.

Na conclusão de seu artigo, John Piper sugere o cristianismo como a solução dos problemas na região: “O apelo cristão no Oriente Médio, tanto aos judeus como aos palestinos, é: ‘Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa’ (Atos 16.31). E até aquele Grande Dia, quando judeus e palestinos seguidores do Rei Jesus herdarão a Terra (e não apenas a terra), sem levantarem espada ou metralhadoras, os direitos das nações devem ser decididos por princípios de justiça pública e compassiva, e não por reivindicações de status ou direito divino”.

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sábado, 19 de julho de 2014

HOMENAGEM A RUBEM ALVES, UM DOS MAIS FAMOSOS ESCRITORES E POETAS BRASILEIROS.

RUBEM ALVES
O Brasil perdeu hoje um dos seus maiores poetas e escritores.
Perdemos o pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.
Quero aqui fazer uma homenagem a ele publicando uma das suas crônicas, onde ele fala sobre a morte, de forma muito sábia e tranquila.
Querido Rubem Alves, você nos deixa um grande legado, de como viver e enfrentar a vida em todas as suas fases.
Obrigado por todas as mensagens diárias de fé, otimismo e coragem, vamos sentir muito sua falta. 
Anjos não morrem, eles voltam para o céu.
SOBRE A MORTE E O MORRER
O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de
um ser humano? O que e quem a define?
Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: “Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver.” A vida é tão boa! Não quero ir embora…
Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: “Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?”. Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: “Não chore, que eu vou te abraçar…” Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.
Cecília Meireles sentia algo parecido: “E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega… O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias… Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto…”
Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. “Minha filha, sei que minha hora está chegando… Mas, que pena! A vida é tão boa…”
Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.
Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: “O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?”. O médico olhou-o com olhar severo e disse: “O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?”.
Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.
Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.
Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a “reverência pela vida” é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?
Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.
Muitos dos chamados “recursos heróicos” para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da “reverência pela vida”. Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: “Liberta-me”.
Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: “Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei…”. Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.
Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a “morienterapia”, o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs.

Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a “Pietà” de Michelangelo,  com o Cristo morto nos seus braços. Nos  braços  daquela mãe o morrer deixa de causar medo.

Rubem Alves

www.rubemalves.com.br
http://www.institutorubemalves.org.br/





quarta-feira, 9 de julho de 2014

UM VEXAME PARA A ETERNIDADE

Quanto exagero falar que morremos porque o Brasil perdeu o jogo contra a Espanha. 
Penso que morremos quando vemos um político corrupto voltar às eleições; quando vemos um brasileiro ser sequestrado ou assassinado por falta de segurança adequada e preparada; quando vemos a nossa polícia, os nossos professores e médicos não serem valorizados; quando vemos um doente não ser atendido nos hospitais públicos por falta de médicos, de medicação, de UTI, de equipamentos necessários para a sua recuperação; quando vemos o índice de analfabetismo no Brasíl; quando vemos as escolas sem as condições mínimas para o aprendizado dos nossos alunos; quando vemos a falta de saneamento básico em algumas regiões que há anos são promessas de campanhas não cumpridas; quando vemos algumas pessoas faltarem com o respeito moral, financeiro e emocional com quem convive; quando vemos os idosos abandonados pelos seus familiares em asilos públicos sem a menor condição de vida em situação de total abandono; quando vemos os jovens com falso idealismo depredando o poder público que é mantido com o dinheiro do povo; quando vemos moradores de rua e drogados serem queimados em praça pública quando deveriam estar em albergues e clínicas públicas de recuperação; quando vemos animais serem maltratados; quando vemos a falta de respeito generalizada com os políticos, jogadores de futebol; policiais, médicos, professores, jornalistas, advogados, corretores de imóveis, etc, como se todos fossem iguais e sabemos que toda regra tem exceção; quando vemos pessoas jogarem lixo nas ruas, parques, calçadas, lagos, rios e mares; quando vemos que a maioria das pessoas só estão preocupadas com dinheiro e acumulo de riquezas esquecendo de ajudar o seu próximo, enfim, quando vemos que ainda precisamos mudar e melhorar muito, para sermos um povo civilizado. 
Nada contra o futebol e nem contra o carnaval, como eu torci e torço pela seleção brasileira, sou brasileira, patriota e quero o melhor para o meu povo, mas antes de sermos o país do futebol e do carnaval, queremos ser reconhecidos como o povo mais digno, íntegro, educado e civilizado do mundo.
Só assim não deixaremos vexame para a eternidade.
Que Deus nos abençõe e abençõe o Brasil.


domingo, 6 de julho de 2014

COMO ESCOLHER O SEU CANDIDATO.


É comum, em época de eleições, que os meios de comunicação dediquem-se a publicar matérias sobre as mais variadas fórmulas que o eleitor deve usar na hora de decidir em quem votar. Todas as ideias são interessantes, algumas simples, outras nem tanto. Assim, aproveitando a oportunidade, elegemos alguns critérios que devem ser levados em conta para escolher um candidato.

Primeiramente, o eleitor deve identificar quais valores julga mais importantes e quais valores quer ver seu representante defender. Isso é importante porque, geralmente, escolhemos um candidato por afinidade, ou seja, aquele que tem valores iguais aos nossos.

Em teoria, não há nada de errado nessa escolha, aliás, é improvável, senão impossível, alguém votar em quem defende valores opostos aos seus. Contudo, o eleitor deve esforçar-se para escolher candidatos que tenham preocupações universais, ou seja, preocupações que dizem respeito ou são aplicáveis a todas as pessoas e não só a um pequeno grupo.

Para saber o que o candidato pensa, o eleitor deve conhecer a carreira dele, assim como sua atuação profissional, seu histórico de vida, sua postura ética e sua conduta diante da sociedade. Se o discurso do candidato não condiz com sua atuação em outros momentos da vida, isso é um indício de que ele pode estar mentindo.

Em seguida, é preciso analisar suas propostas, o partido ao qual está filiado e quem são seus correligionários. Além disso, é preciso ver se suas promessas são viáveis e compatíveis com o cargo que ele pretende ocupar. Promessas genéricas do tipo “vou criar milhares de empregos” são muito fáceis de fazer e obviamente são inviáveis de cumprir.

Informação das mais importantes é saber quem são os financiadores do candidato, pois as pessoas e empresas que financiam as campanhas eleitorais têm interesses que nem sempre se coadunam com os interesses da coletividade.

Muito embora não dê para ter certeza de que o candidato mais preparado cumprirá suas promessas, mesmo que viáveis, é possível reconhecer e descartar o político falastrão e despreparado.

Para obter informações sobre os candidatos, devemos ficar atentos a notícias, jornais, revistas, propagandas eleitorais veiculadas no rádio e na televisão, pesquisas e debates entre os concorrentes. Dessa forma, É POSSÍVEL SABER SE O CANDIDATO JÁ ESTEVE ENVOLVIDO EM ALGUM ESCÂNDALO, O QUE ELE REALIZOU EM MANDATOS ANTERIORES E AVALIAR AS SUAS PROPOSTAS.

Todos os meios de veiculação de informação são válidos, contudo, atualmente, a melhor ferramenta para auxiliar o cidadão é a Internet, pois nada escapa à rede mundial de computadores. Nas páginas dos órgãos do Legislativo, da Justiça Eleitoral, de algumas ONGs ou simplesmente em sites de busca, é possível obter informações sobre os candidatos e políticos.

Roselha Gondim dos Santos Pardo
Servidora da Justiça Eleitoral, lotada na Escola Judiciária Eleitoral do TSE
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