terça-feira, 22 de julho de 2014

VAMOS ORAR E PEDIR A DEUS PELO FIM DOS CONFLITOS ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES.

Peço que assinem e compartilhem, vamos ajudar para que cessem a guerra e a devastação. Já são mais de 500 mortos palestinos, entre eles mais de 120 crianças de até 12 anos de idade. As crianças da foto não sabemos se ainda estão vivas. Muito triste. É só clicar ou copiar o link abaixo que será direcionado para assinar a campanha do Avazz pelo fim da guerra entre Palestinos e Israelenses. 

https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_loc/?copy

Pastor John Piper diz que cristãos devem agir com justiça em relação ao conflito entre judeus e palestinos: “A Bíblia não nos ensina a sermos parciais”.

Nos últimos dias, o conflito entre judeus e palestinos tem se intensificado na região de Gaza, e dezenas de mortes foram registradas em ambos os lados. Nesse contexto, o pastor John Piper publicou um artigo dizendo “como os cristãos evangélicos devem se posicionar em relação ao conflito entre judeus e palestinos”.

Para Piper, a justiça pauta a fé cristã e a situação deve ser analisada de forma imparcial, mesmo sendo os judeus o povo escolhido por Deus no Velho Testamento.

“Há razões bíblicas para abordarmos ambos os lados com justiça pública compassiva, da mesma maneira como deveriam ser resolvidos os outros conflitos entre nações. Em outras palavras, a Bíblia não nos ensina a sermos parciais em relação a Israel ou aos palestinos porque qualquer deles tem um status divino especial. Não estou negando que Israel foi escolhido por Deus, dentre todos os povos do mundo, para ser o foco de bênção especial na história da redenção, que culminou em Jesus Cristo, o Messias”, escreveu o pastor.

Nesse contexto, John Piper afirmou que a disputa por terras entre os dois povos é uma situação delicada e que não há uma receita simples para se chegar a uma conclusão sobre a celeuma: “Nenhum desses fatos bíblicos nos leva a apoiar Israel atual como o possuidor legítimo de toda a terra disputada. Israel talvez tenha esse direito, mas talvez não o tenha”.

Para explicar sua postura, Piper afirma que “um povo que não cumpriu a aliança não tem um direito divino de possuir a terra santa”. O pastor diz ainda que “tanto o estado de bem-aventurança como o direito privilegiado de possuir a terra estão condicionados a Israel guardar a aliança que Deus fez com esse povo”, e cita a passagem de Êxodo 19.5 para conceituar seu raciocínio: “Deus havia dito a Israel: ‘Se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos’. Israel não tem qualquer garantia para experimentar no presente o privilégio divino, porque não está guardando a aliança com Deus”.

John Piper diz ainda no texto republicado pelo Púlpito Cristão que “Israel como um todo rejeita hoje o seu  Messias, Jesus Cristo,  o Filho de Deus e este é o 
ato crucial do rompimento da aliança com Deus”.

Na conclusão de seu artigo, John Piper sugere o cristianismo como a solução dos problemas na região: “O apelo cristão no Oriente Médio, tanto aos judeus como aos palestinos, é: ‘Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa’ (Atos 16.31). E até aquele Grande Dia, quando judeus e palestinos seguidores do Rei Jesus herdarão a Terra (e não apenas a terra), sem levantarem espada ou metralhadoras, os direitos das nações devem ser decididos por princípios de justiça pública e compassiva, e não por reivindicações de status ou direito divino”.

www.noticias.gospelmais.com.br


sábado, 19 de julho de 2014

HOMENAGEM A RUBEM ALVES, UM DOS MAIS FAMOSOS ESCRITORES E POETAS BRASILEIROS.

RUBEM ALVES
O Brasil perdeu hoje um dos seus maiores poetas e escritores.
Perdemos o pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.
Quero aqui fazer uma homenagem a ele publicando uma das suas crônicas, onde ele fala sobre a morte, de forma muito sábia e tranquila.
Querido Rubem Alves, você nos deixa um grande legado, de como viver e enfrentar a vida em todas as suas fases.
Obrigado por todas as mensagens diárias de fé, otimismo e coragem, vamos sentir muito sua falta. 
Anjos não morrem, eles voltam para o céu.
SOBRE A MORTE E O MORRER
O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de
um ser humano? O que e quem a define?
Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: “Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver.” A vida é tão boa! Não quero ir embora…
Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: “Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?”. Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: “Não chore, que eu vou te abraçar…” Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.
Cecília Meireles sentia algo parecido: “E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega… O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias… Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto…”
Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. “Minha filha, sei que minha hora está chegando… Mas, que pena! A vida é tão boa…”
Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.
Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: “O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?”. O médico olhou-o com olhar severo e disse: “O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?”.
Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.
Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.
Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a “reverência pela vida” é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?
Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.
Muitos dos chamados “recursos heróicos” para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da “reverência pela vida”. Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: “Liberta-me”.
Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: “Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei…”. Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.
Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a “morienterapia”, o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs.

Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a “Pietà” de Michelangelo,  com o Cristo morto nos seus braços. Nos  braços  daquela mãe o morrer deixa de causar medo.

Rubem Alves

www.rubemalves.com.br
http://www.institutorubemalves.org.br/





quarta-feira, 9 de julho de 2014

UM VEXAME PARA A ETERNIDADE

Quanto exagero falar que morremos porque o Brasil perdeu o jogo contra a Espanha. 
Penso que morremos quando vemos um político corrupto voltar às eleições; quando vemos um brasileiro ser sequestrado ou assassinado por falta de segurança adequada e preparada; quando vemos a nossa polícia, os nossos professores e médicos não serem valorizados; quando vemos um doente não ser atendido nos hospitais públicos por falta de médicos, de medicação, de UTI, de equipamentos necessários para a sua recuperação; quando vemos o índice de analfabetismo no Brasíl; quando vemos as escolas sem as condições mínimas para o aprendizado dos nossos alunos; quando vemos a falta de saneamento básico em algumas regiões que há anos são promessas de campanhas não cumpridas; quando vemos algumas pessoas faltarem com o respeito moral, financeiro e emocional com quem convive; quando vemos os idosos abandonados pelos seus familiares em asilos públicos sem a menor condição de vida em situação de total abandono; quando vemos os jovens com falso idealismo depredando o poder público que é mantido com o dinheiro do povo; quando vemos moradores de rua e drogados serem queimados em praça pública quando deveriam estar em albergues e clínicas públicas de recuperação; quando vemos animais serem maltratados; quando vemos a falta de respeito generalizada com os políticos, jogadores de futebol; policiais, médicos, professores, jornalistas, advogados, corretores de imóveis, etc, como se todos fossem iguais e sabemos que toda regra tem exceção; quando vemos pessoas jogarem lixo nas ruas, parques, calçadas, lagos, rios e mares; quando vemos que a maioria das pessoas só estão preocupadas com dinheiro e acumulo de riquezas esquecendo de ajudar o seu próximo, enfim, quando vemos que ainda precisamos mudar e melhorar muito, para sermos um povo civilizado. 
Nada contra o futebol e nem contra o carnaval, como eu torci e torço pela seleção brasileira, sou brasileira, patriota e quero o melhor para o meu povo, mas antes de sermos o país do futebol e do carnaval, queremos ser reconhecidos como o povo mais digno, íntegro, educado e civilizado do mundo.
Só assim não deixaremos vexame para a eternidade.
Que Deus nos abençõe e abençõe o Brasil.


domingo, 6 de julho de 2014

COMO ESCOLHER O SEU CANDIDATO.


É comum, em época de eleições, que os meios de comunicação dediquem-se a publicar matérias sobre as mais variadas fórmulas que o eleitor deve usar na hora de decidir em quem votar. Todas as ideias são interessantes, algumas simples, outras nem tanto. Assim, aproveitando a oportunidade, elegemos alguns critérios que devem ser levados em conta para escolher um candidato.

Primeiramente, o eleitor deve identificar quais valores julga mais importantes e quais valores quer ver seu representante defender. Isso é importante porque, geralmente, escolhemos um candidato por afinidade, ou seja, aquele que tem valores iguais aos nossos.

Em teoria, não há nada de errado nessa escolha, aliás, é improvável, senão impossível, alguém votar em quem defende valores opostos aos seus. Contudo, o eleitor deve esforçar-se para escolher candidatos que tenham preocupações universais, ou seja, preocupações que dizem respeito ou são aplicáveis a todas as pessoas e não só a um pequeno grupo.

Para saber o que o candidato pensa, o eleitor deve conhecer a carreira dele, assim como sua atuação profissional, seu histórico de vida, sua postura ética e sua conduta diante da sociedade. Se o discurso do candidato não condiz com sua atuação em outros momentos da vida, isso é um indício de que ele pode estar mentindo.

Em seguida, é preciso analisar suas propostas, o partido ao qual está filiado e quem são seus correligionários. Além disso, é preciso ver se suas promessas são viáveis e compatíveis com o cargo que ele pretende ocupar. Promessas genéricas do tipo “vou criar milhares de empregos” são muito fáceis de fazer e obviamente são inviáveis de cumprir.

Informação das mais importantes é saber quem são os financiadores do candidato, pois as pessoas e empresas que financiam as campanhas eleitorais têm interesses que nem sempre se coadunam com os interesses da coletividade.

Muito embora não dê para ter certeza de que o candidato mais preparado cumprirá suas promessas, mesmo que viáveis, é possível reconhecer e descartar o político falastrão e despreparado.

Para obter informações sobre os candidatos, devemos ficar atentos a notícias, jornais, revistas, propagandas eleitorais veiculadas no rádio e na televisão, pesquisas e debates entre os concorrentes. Dessa forma, É POSSÍVEL SABER SE O CANDIDATO JÁ ESTEVE ENVOLVIDO EM ALGUM ESCÂNDALO, O QUE ELE REALIZOU EM MANDATOS ANTERIORES E AVALIAR AS SUAS PROPOSTAS.

Todos os meios de veiculação de informação são válidos, contudo, atualmente, a melhor ferramenta para auxiliar o cidadão é a Internet, pois nada escapa à rede mundial de computadores. Nas páginas dos órgãos do Legislativo, da Justiça Eleitoral, de algumas ONGs ou simplesmente em sites de busca, é possível obter informações sobre os candidatos e políticos.

Roselha Gondim dos Santos Pardo
Servidora da Justiça Eleitoral, lotada na Escola Judiciária Eleitoral do TSE
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